15 de julho de 2021

Unidades da rede estadual de saúde utilizam terapia de alto fluxo no atendimento a pacientes com a Covid-19

O Governo do Maranhão tem investido cada vez mais na assistência a pacientes internados por conta da Covid-19, com o uso de tecnologias e terapêuticas especializadas que contribuam com o tratamento nas unidades da rede estadual de saúde. Um dos recursos que tem apresentado bons resultados é o cateter nasal de alto fluxo, um recurso de oxigenioterapia facilitador para evitar a intubação. O equipamento não é uma novidade na medicina. Seu uso é comum nas unidades de terapia intensiva neonatais. A tecnologia permite administrar uma mistura de ar aquecido e umidificado com diferentes níveis de concentração de oxigênio.

“O Governo do Maranhão está alinhado às melhores práticas, acompanhando as descobertas da ciência e buscando investir naquilo que tem resultado reconhecido. A Covid-19 é uma doença nova com a qual todo o mundo ainda está aprendendo a lidar, mesmo após um ano e meio de pandemia”, pondera Marcos Grande, presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh).

Atualmente, três unidades de saúde em São Luís e cinco unidades no interior do estado usam a terapia: o Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), o Hospital Genésio Rêgo e o Hospital de Campanha, em São Luís, além dos hospitais regionais de Coroatá, Imperatriz, Timon, Caxias e Chapadinha, e os hospitais de referência Covid-19, em Caxias, e de Campanha de Pedreiras.

“É um recurso de oxigenioterapia, com níveis de pressurização com fluxo aquecido e umidificado composto por um circuito com filamentos aquecidos e pronga nasal. Uma média de 45 pacientes já foram beneficiados com a terapia de alto fluxo, em apenas dois meses de uso nas unidades”, explicou Aarão Neto, fisioterapeuta especialista da Qualidade da Emserh, que junto a fisioterapeuta Virginia Guará tem implantado a terapia nas unidades.

De acordo com os dados apresentados pelas três unidades da capital, primeiras a usar o recurso, o cateter nasal de alto fluxo apresentou aproximadamente 65% de eficácia no tratamento dos pacientes, impedindo o agravamento da doença e a evolução para intubação.

A terapia de alto fluxo é indicada para pacientes estáveis, com sintomas moderados com o objetivo de otimizar a oxigenação e pressurização pulmonar contínua. “É um recurso que vem sendo muito utilizado no tratamento dos pacientes com a Covid-19, que tem maior aceitação do paciente, com maior facilidade de manejo, mantendo uma oxigenação e pressurização constante”, reforçou Aarão Neto.

Daucyana Castro