As histórias de Aldacildes Pimenta, Lizeth Dahiana Lasso e Rubenilde de Sousa, atendidas na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (antiga Maternidade Marley Sarney), em São Luís, refletem o comprometimento e a boa oferta de serviços de saúde da unidade, considerada referência no tratamento de gravidez de alto risco no Maranhão.
Unidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a maternidade conta com estrutura moderna, além de possuir a primeira UTI Materna da rede pública do Estado. As três pacientes, duas do interior e uma da Colômbia, receberam assistência especializada das equipes durante o período de internação. A maternidade é gerenciada pelo Instituto Acqua.
Após 11 meses sob os cuidados dos profissionais na UTI neonatal, a filha de Aldacildes Pimenta, Naelly Pimenta, recebeu alta nesta quinta-feira (10). “Só tenho a agradecer o tempo que permaneci aqui. Eu fui muito bem atendida desde que dei entrada. Agradeço a cada profissional que cuidou da pessoa que eu mais amo, que é a minha filha. Meu carinho e respeito a todos”, comentou a moradora de Pinheiro.
Aldacildes deu à luz após 26 semanas de idade gestacional. Naelly nasceu prematura, com 975 gramas e 38 cm. Durante o período em que permaneceu na UTI neonatal, a criança recebeu os cuidados de médicos e da equipe especializada. Além do tratamento, a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão ofereceu às mães com filhos na UTI neonatal o apoio de psicólogos e demais profissionais da equipe multiprofissional.
“Após todo o atendimento e suporte oferecido estamos felizes por ela receber alta. O trabalho é interligado entre a família e os profissionais. A mãe está indo preparada e treinada pela equipe de enfermagem para saber proceder em várias situações. Ela também recebeu suporte psicológico nesse período”, comentou a enfermeira coordenadora da UTI neonatal, Gianne Negri Von Randow.
A Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão realizou 411 partos e 7.197 atendimentos multidisciplinares em junho. A unidade também conta com UTI Materna para atender pacientes obstétricas graves nos períodos pré, intra e pós-parto, com doenças próprias da gravidez ou nela intercorrentes e que requerem internação em regime de cuidados intensivos. O local tem oito leitos integradas ao Sistema de Regulação de Leitos Obstétricos, que assegura a transferência das gestações de alto risco para a maternidade.
Atendimento especializado
Outro caso de destaque foi o da moradora da cidade de Brejo de Areia, Rubenilde de Sousa, de 33 anos. Ela chegou há 30 dias com problemas para andar e se alimentar. Após ser regulada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a maternidade recebeu a paciente e iniciou o tratamento na Enfermaria de Gestação de Alto Risco.
Rubenilde lembrou que ficou apreensiva sobre como seria o atendimento porque não conhecia a unidade. “Quando cheguei na porta, eu comecei a chorar achando que tudo ia ser difícil, mas de lá pra cá não me faltou nada. Eu nunca fui em um hospital para ser bem tratada como aqui. Eu não imaginava que era assim. Gostei e se caso precisar de novo quero ser atendida aqui”, contou ao lembrar do período em que permaneceu internada.
A enfermeira obstetra Georgia de Cássia demonstrou alegria ao ver a recuperação da paciente. “É uma sensação de dever cumprido. Ela chegou com dores, dificuldades para se alimentar e dormência nos membros inferiores e superiores. Até dificuldade para ir ao banheiro ela tinha, mas com cuidado e tratamento ela foi melhorando e agora está com muita saúde”, comentou.
Rubenilde aguarda apenas o filho Heitor receber alta médica. A criança nasceu no último dia 31 de julho. Desde então, recebe o tratamento de fototerapia, destinado às crianças que apresentam icterícia neonatal, doença que provoca coloração amarelada na pele e nos olhos do recém-nascido. Assim como ele, todos os bebês que nascem na unidade passam por exames específicos durante as primeiras 24 horas de vida, entre eles o teste do coraçãozinho.
Lizeth Dahiana, natural da Colômbia, também é um dos casos bem atendidos da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão. Ao chegar grávida ao Brasil, ela precisou de atendimento médico e procurou a unidade de saúde. Mesmo com dificuldades para falar português, ela tentou traduzir o que achou do tratamento após dar à luz à filha Dulce Maria. “Tudo foi muito bom: a comida, o atendimento e o lugar onde fiquei. Aqui é muito melhor que na Colômbia”, comentou. Ela veio ao País acompanhar o marido que está trabalhando no Maranhão.
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Daucyana Castro