23 de janeiro de 2025

Governo capacita profissionais de saúde de unidades com perfis obstétricos

Profissionais que atuam nas unidades hospitalares com perfil obstétrico da rede estadual de saúde participam de capacitação teórica e prática sobre o teste do pezinho. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), e em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Luís (Apae). 


Nesta etapa, nove unidades da rede estadual de saúde, gerenciadas pela Emserh, participarão da capacitação: o Hospital Regional de Barreirinhas (22/1); Hospital Regional de Carutapera ( 23/1); Hospital Regional de Timbiras –(27/1); Hospital Regional de Morros (29/01);  Maternidade de Alto Risco de Imperatriz (3/2); Hospital Regional de Alto Alegre do Maranhão  (5/2); Hospital Regional de Santa Luzia do Paruá (6/2); Hospital Regional Alexandre Mamede Trovão, Coroatá (10/2) e  Hospital Regional Adélia Matos Fonseca (Itapecuru Mirim) (12/02). 


O teste do pezinho é um exame realizado a partir do sangue coletado do calcanhar do recém-nascido, através de uma punção com lanceta estéril e descartável. A realização do teste é obrigatória em todo o território nacional e a coleta deve ser feita no momento da alta hospitalar. 


De acordo com o Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal, o teste deve ser idealmente realizado entre o 3º e 7º dia de vida. Nunca antes de 48 horas de vida, pois os resultados podem não ser confiáveis. 


O objetivo do exame é detectar, de maneira mais efetiva, doenças genéticas e metabólicas que podem desencadear a deficiência intelectual comprometendo a saúde da criança. Os casos positivos são encaminhados para tratamento, o mais rápido possível, diminuindo as chances de que o recém-nascido venha a desenvolver complicações graves causadas pelas doenças pesquisadas. Por isso, a realização do exame já nos primeiros dias de vida da criança é tão importante e necessária. 


Graças ao Programa Nacional de Triagem Neonatal  (PNTN) é disponibilizado para os recém-nascidos o diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Eduardo Ericeira