O período de transição climática aproxima-se e principalmente quem mora no extremo norte do Maranhão, já percebe a diferença. Temperaturas mais elevadas e chuvas isoladas são marcas deste mês de julho. Por isso, os profissionais da saúde alertam para o problema da desidratação.
A enfermeira Samara Bráz, que trabalha na Unidade de Pronto Atendimento do Araçagi, unidade gerida pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares, chama atenção para os cuidados que se deve ter para evitar a desidratação, algo que pode levar a sérias complicações.
“A desidratação é um assunto banal, mas, infelizmente, pode levar a um estado de coma e até a morte. Não é apenas a falta de água no organismo. É, também, a falta de líquidos orgânicos e minerais. Esse conjunto de fatores é responsável pelo equilíbrio do organismo”, explica a enfermeira.
Sabendo disso, a supervisora de atendimento Rosileide Gonçalves Costa toma precauções para se garantir hidratada. No serviço, a garrafa d’água é sua companheira inseparável. “Todos os dias, estou com minha garrafa de água na mesa. Além de beber água,, também tomo outras precauções para não me desidratar: como muitas frutas com bastante líquido e evito me expor ao sol em horários em que percebo que a radiação solar está intensa”, diz.
Para lactentes (crianças de zero a seis meses de idade), a recomendação é a ingestão de leite materno em livre demanda. Já para os adultos, a recomendação é a ingestão de líquidos, evitar exposição solar nos horários mais quentes (após 9h e antes das 15h) e evitar roupas pesadas.
“Devemos ter uma atenção especial também com os diabéticos, porque como eles usam diuréticos, são pacientes propensos a ter mais facilidade de desenvolver a desidratação”, finalizou Samara Bráz.
Daucyana Castro