23 de julho de 2017

Porto do Itaqui cresce, se moderniza e ajuda a acelerar desenvolvimento do Maranhão

Ted Lago, presidente da Emap fala das perspectivas de crescimento do Porto. Foto: Divulgação

Com ampliação e modernização, além do recorde na movimentação de grãos no primeiro semestre de 2017, o Porto do Itaqui vem gerando resultados que aceleram o desenvolvimento do Maranhão.

Os recursos destinados ao Porto do Itaqui até o ano de 2020 totalizam R$ 1,5 bilhão, incluindo reinvestimentos dos lucros da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), recursos federais e de empresas da iniciativa privada que operam no local.

Boa parte desses investimentos já está em andamento. É o caso da terraplenagem de nova área para armazenagem de combustíveis no Porto do Itaqui, investimento privado que totaliza R$ 242 milhões. A previsão é de aumento de 30% da capacidade de movimentação de granéis líquidos.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Porto do Itaqui é o principal centro de consolidação de distribuição de carga de granéis líquidos para o país. Além da nova área para armazenagem, há outros cinco projetos em fase de prospecção na área de instalação de tancagem.

Outros projetos importantes para o desenvolvimento do estado envolvem a construção do terminal de granel sólido e a construção do terminal de papel e celulose, já em andamento. Juntas, as obras totalizam R$ 553,5 milhões, equivalentes a 36,5% dos investimentos totais no porto.

Ted Lago, presidente da Emap fala das perspectivas de crescimento do Porto. Foto: Divulgação

“O Projeto da obra de instalação do terminal de celulose já passou por consulta pública e está em análise no TCU. Nossa projeção é que até o primeiro trimestre do ano que vem seja feita a licitação pública por meio de leilão. São investimentos de R$ 270 milhões”, diz o presidente da Emap, Ted Lago.

Ele revela ainda o avanço de um importante projeto: “Está em andamento na Comissão de Licitação a construção de um berço próprio. Será um berço de carga geral, preparado para receber carregadores de navios, grãos e outras cargas. Um berço misto”. A estimativa para a construção é de 36 meses, sendo uma das maiores obras com recursos públicos do Maranhão. “Em agosto ou setembro devemos colocar o edital na praça, com investimentos entre R$150 e R$ 160 milhões.”

Mais riqueza para o Maranhão

A Emap passou a usar os próprios lucros para reinvestir em melhorias de infraestrutura do Porto. “O governador Flávio Dino determinou que investíssemos recursos próprios da empresa para essas melhorias no porto, já que os recursos públicos devem ser destinados à saúde, educação, segurança pública. Essa estratégia permitiu que os lucros da Emap fossem utilizados para atrair mais investimentos. Para se ter uma ideia, hoje, praticamente um terço da arrecadação de ICMS passa pelo Porto do Itaqui”, diz Ted Lago.

É o recolhimento de tributos como o ICMS que permite investimentos do governo em obras e políticas públicas. Com os recursos oriundos desses tributos, os impactos da crise no Maranhão foram atenuados em relação a outros estados, protegendo empregos e garantindo investimentos para os que mais precisam.

Agregando valor

Além dos bons resultados na movimentação de grãos, que colocaram o Porto do Itaqui com crescimento à frente de outros grandes portos brasileiros, a Emap trabalha para agregar valor à rica vocação maranhense para a produção de grãos.

“Há uma cadeia produtiva muito importante em torno da produção de grãos, A movimentação envolve também seus subsídios, fertilizantes e combustíveis. Há uma relação direta entre esses três produtos; e trabalhamos para agregar novas oportunidades de negócios em torno desses componentes”, explica o presidente da Emap.

Exemplo dos resultados dessa estratégia é a assinatura de um estudo que a Emap assinou em parceria com Cooperação Andina de Fomento (CAF) para integração da MA-006, uma das principais vias de escoamento da produção de grãos do Estado. “Hoje temos o transporte de 60% da produção de grãos feito por ferrovias, o que é ótimo, mas ainda temos regiões próximas ao Porto que precisam ser feitas por meio de caminhões. Esse estudo de integração logística da rodovia é um passo importante para recuperação da MA- 006”, finaliza Ted Lago.

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Daucyana Castro