21 de junho de 2017

Maranhão alcança avanços na Saúde com estruturação da rede de atendimento e maior eficiência de gastos

Simposio

Secretário Carlos Lula apresentou os avanços alcançados no Maranhão
durante Simpósio em São Luís. Foto: Julyane Galvão

 

O Governo do Maranhão está investindo em políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da saúde no estado. Dentre as principais ações estão a criação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), implantação da Central de Armazenamento Farmacêutico (CAF), planejamento da rede de atendimento e construção e entrega de cinco hospitais regionais com atenção em saúde resolutiva.

O novo cenário da Saúde no Maranhão foi apresentado pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, na terça-feira (20), durante o 1º Simpósio Maranhense da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, em São Luís. Ele mostrou como a gestão estadual vem trabalhando para integrar o cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS) com maior eficiência.

Apesar do cenário nacional de retração, principalmente entre o biênio 2015/2016, o Maranhão segue na contramão do país e os investimentos com saúde no estado subiram. “O que a gente pôde fazer nesses dois últimos anos foi aumentar os investimentos. Deste modo, 2016 foi o ano da história do estado que a gente teve maior investimento em saúde, chegando a R$ 2,15 bilhões”, destacou o secretário Carlos Lula. Ele destacou que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) manteve os serviços funcionando, evitou o fechamento de serviços e investiu na construção e entrega de hospitais regionais e macrorregionais resolutivos.

O Governo do Maranhão, com a gestão realizada desde 2015, já entregou cinco hospitais regionais: Hospital Regional de Pinheiro Dr. Jackson Lago, Hospital Regional de Caxias Dr. Everaldo Ferreira Aragão, Hospital Macrorregional Drª Ruth Noleto (Imperatriz), Hospital Macrorregional Drª Laura Vasconcelos (Bacabal) e Hospital Macrorregional Tomás Martins (Santa Inês). O Hospital Regional de Balsas será a sexta unidade a ser inaugurada pela atual gestão, com previsão para o início do segundo semestre deste ano.

“Os hospitais de 20 leitos são um erro colocado e pontuado por todos os técnicos que a gente ouviu, porque não resolvem os problemas e custam caro para o município. E mesmo com o apoio do Estado, eles não conseguem se manter, não resolvem o problema da população e, mais do que isso, não podem ser financiados pelo Ministério da Saúde. O Ministério entende que foi um projeto inadequado. Nós, por outro lado, resolvemos apostar em hospitais de 100 leitos, regionais e macrorregionais que pudessem atender à população de maneira resolutiva”, avaliou o secretário Carlos Lula.

Anteriormente, 100% da rede era administrada por Organizações Sociais (OS), mas desde 2015 houve mudança no modelo de atenção à saúde, a exemplo da efetivação da gestão da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), sendo responsável hoje pelos serviços de saúde ofertados em 44 unidades.

A Emserh, atualmente, agrega a gestão de 70% das unidades de saúde do estado, o que permitiu uma economia com gastos de saúde entre 15% a 20%.  “Nós não diminuímos serviços, muito pelo contrário. A gente amplia cada dia mais os serviços oferecidos à população”, frisou o secretário Carlos Lula. Com o tema ‘Os esforços da SES para uma saúde melhor no Maranhão’, o secretário Carlos Lula destacou o sentido da reestruturação da rede de serviços: dar eficiência e fazer mais com menos.

“A nossa principal tarefa hoje é mudar a cultura organizacional da SES, que deve ser voltada para o encantamento do cliente, o encantamento do paciente. De modo que ele possa ser atendido no momento em que abra a porta da unidade, onde ele fala com o porteiro, até o momento em que é operado. Nosso negócio é o cuidado, é transformar cada unidade nossa numa unidade onde a pessoa possa ir e ter condições de dizer que foi bem atendida”, destacou o secretário Carlos Lula.

O presidente da Regional Maranhão da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), Plínio Tuzzulo, destacou a gestão da saúde pública do Maranhão. “Ficamos felizes em saber do secretário que o maior desafio é mudar a cultura das equipes que hoje atuam na rede pública. Esse não é apenas um desafio da área pública, é também um desafio da área privada. Parabéns pelo enfrentamento institucional que começa fazer. Tenho certeza que com essa disposição, com os recursos existentes, há de se chegar num paradigma ideal”, afirmou.

Waldomiro Monforte Pazin, presidente da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), ressaltou a presença do secretário no debate. “Agradeço sua presença e contribuições no primeiro simpósio no Maranhão”, declarou.

 

Fonte

Daucyana Castro