18 de agosto de 2017

Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz abre frente para importância do aleitamento materno

O banco de leite do hospital registrou aumento de 12% no número de doadoras este ano, em relação ao mesmo período do ano passado

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“Juntos pela Amamentação”. Este foi o tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno, realizada pelo Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz, período que culminou com as comemorações em torno da campanha “Agosto Dourado”. Pelo menos 30 mães são atendidas diariamente no banco de aleitamento materno da maternidade, segundo Tarssiana Brandão, diretora administrativa do hospital.

Para Tarssiana Brandão, com o empenho sobre a importância do aleitamento materno, já é possível perceber um crescimento de 12% no número de doadoras, em relação ao mesmo período de 2016. No banco de leite da maternidade foi registrada uma média de 20 a 30 mães, entre pacientes mães de UTIs da própria maternidade, pacientes de alojamento conjunto e atendimento externo. “Realizamos, diariamente, entre 10 a 12 visitas domiciliares a pacientes doadoras de leite materno”, afirma a diretora administrativa Tarssiana Brandão.

Para o corpo clínico da maternidade, os ganhos em resultados ainda não são suficientes, pois a demanda é sempre maior que a oferta, mas o trabalho de conscientização sobre a importância da amamentação e doação de leite materno é constante dentro e fora da maternidade.

Na Semana Mundial de Aleitamento Materno, a direção informou que foram intensificadas as ações, mas é importante salientar que as atividades são diárias, com orientações ambulatoriais, em alojamento conjunto, com a presença do Banco de Leite Humano dentro da maternidade. “Além de orientar mães internadas, ajudamos mães que estão com seus bebês em UTIs dentro da maternidade ou em outra unidade hospitalar e têm dificuldades de manter uma produção de leite. Contribuímos também com ações de manejo no aleitamento materno com pacientes com problemas mamários e  tiramos dúvidas sobre como amamentar”, explica a direção da Maternidade.

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As atividades em alusão ao Aleitamento Materno fazem parte de uma história mundial focada na sobrevivência, proteção e desenvolvimento da criança, pois a grande preocupação que assola a Organização Mundial de Saúde é a mortalidade infantil. O mês de agosto é utilizado para fortalecer a promoção do aleitamento.

De acordo com dados do hospital, foram realizadas várias ações, como cursos sobre a importância do aleitamento materno e manejo clínico em aleitamento. Também foi concluída a capacitação de 100% dos profissionais. Foi realizada oficina para gestantes, na Casa da Gestante (ação estendida para as mães de UTIs).

O corpo clínico da Maternidade dispõe além de médicos, enfermeiros profissionais como psicólogos, trabalhando situações emocionais pós-parto, fisioterapeuta com dicas para relaxamento, fonoaudióloga orientado sobre problemas que podem ocorrer durante a amamentação e suas respectivas soluções.

A Semana foi iniciada no dia 1º de agosto, na regional de saúde, com a presença das coordenadoras da Atenção Básica, Érika Tourino, e de Saúde da Mulher, Ana Paula. Participaram ainda a gestora do Hospital Regional Materno Infantil, Dra. Tassiana Brandão, o gerente Dr. Reginaldo Nascimento Batista, a coordenadora do Banco de Leite, Fabiana Galeno, e ainda a Dra. Iracilda Viana, gestora regional de Saúde, e Jaisane Lobato, primeira coordenadora do Banco de Leite Humano de Imperatriz, além de representantes da sociedade.

São Luís – Na capital, ações semelhantes também são realizadas com o intuito de conscientizar para a importância do aleitamento materno, neste mês de agosto, no Hospital e Maternidade Marly Sarney. De acordo com dados do hospital as ações de conscientização dessa importância para a mãe e, principalmente, para o bebê, são reforçadas durante, no mês de agosto, como parte das atividades do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em referência ao “Agosto Dourado”.

A coordenação do Banco de Leite da Marly Sarney informou que as mães precisam entender que não existe pouco leite, o que existe é falta de estímulo, pois o corpo da mãe é preparado para amamentar, e quando bem estimulado o peito libera leite em quantidade suficiente para a amamentação.

A maternidade mantém o compromisso de sempre participar de forma ativa na conscientização sobre aleitamento materno, por entender que essa é a melhor maneira de oferecer saúde ao bebê. Temos vários métodos de estimulo à amamentação, que criam maior vínculo entre mãe e bebê.

 Fonte: EMSERH

 

Daucyana Castro