3 de dezembro de 2018

Governo inicia atividades do Dezembro Vermelho, mês de prevenção da Aids

“Faça o teste rápido, use preservativo e cuide-se” é o tema da campanha Dezembro Vermelho deste ano. A abertura oficial da campanha será nesta segunda-feira (3), no Hospital Presidente Vargas, localizado na Jordoa.

Durante a atividade, o Hospital Presidente Vargas, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas como a tuberculose e o vírus da imunodeficiência humana (HIV), contará com atividade de prevenção, apresentação teatral, realização do laço humano em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, entre outras.

Além das palestras, será feito durante todo o mês rodas de conversa, oferta de testes rápidos, preservativos masculinos e femininos e panfletagem. A campanha acontece concomitante com outra chamada indetectável, que trata sobre a importância do tratamento nas pessoas diagnosticadas com o vírus, e também os 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids. A campanha é dedicada à prevenção ao HIV/Aids, assim como à assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com o vírus.

O Dezembro Vermelho no Maranhão, coordenado pelo Departamento de Atenção às DST/AIDS/Hepatites Virais, da Secretaria de Estado da Saúde (SES).  “O Dezembro Vermelho busca fortalecer as ações que são realizadas durante todo o ano. É o mês D de combate à doença, quando reforçamos a importância de fazer a prevenção combinada”, explica a chefe do departamento, Jocélia Frazão.

Também serão feitas atividades específicas para populações-chaves para resposta ao HIV, como pessoas trans, os gays e homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, população privada de liberdade e usuários de álcool e outras substâncias.

O Maranhão registrou, de 1985 até outubro de 2018, segundo dados preliminares, mais de 19.335 casos de Aids. Destes, 62% no sexo masculino (11.987) e 38% em mulheres (7.348). A regional de saúde de São Luís detém maior percentual de casos (45,3%), seguida pela região de Imperatriz (9,3%).

De acordo com Jocélia Frazão, os números são considerados estabilizados no estado. “Os testes estão chegando às unidades de saúde, assim como o tratamento e as informações. Através de fóruns regionalizados, estamos levando aos profissionais de saúde conhecimento para fortalecer o serviço. Os índices estão diminuindo”, afirmou.

Hoje, é possível ter qualidade de vida com o HIV/Aids, mas ainda é preciso ter cautela com a doença. A camisinha ainda é o método mais eficaz para evitar a doença. Através do SUS, é possível acessar estratégias e tecnologias mais avançadas para a prevenção a infecção pelo vírus, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós Exposição (PEP).

Fonte: SES

Daucyana Castro