8 de novembro de 2019

Educação no trânsito: o caminho para preservação das vidas

Há muitas críticas envolvendo medidas adotadas pelo Governo Federal que poderiam causar mais riscos ao trânsito, como acidentes ou mortes. Entre elas: a retirada de aparelhos eletrônicos de fiscalização de rodovias federais, o aumento de pontos perdidos por infrações cometidas para cassação da carteira de habilitação, bem como o tempo de duração para renovação da CNH, isso consequentemente, traria uma demora maior para reciclagem dos motoristas, entre outras.

Dados mostram que ainda são preocupantes os números relacionados a violência no trânsito.

A Seguradora Líder, que administra o DPVAT, lançou um relatório especial para marcar a Semana Nacional de Trânsito e mostra um dado assustador.

Em 10 anos, foram mais de 485 mil indenizações por mortes no trânsito em todo o Brasil. Para dar uma ideia de comparação, a Guerra da Síria deixou mais de 360 mil mortes desde 2011, quando foi iniciada.

Ainda conforme o Estudo, de 2009 para 2018, observa-se que houve uma queda de 50% nas mortes causadas por automóveis – enquanto isso, as motocicletas registraram um aumento de 12% e, em 2018, é o principal ofensor dentre as categorias de veículo.

Atualmente, o Nordeste é a região que mais conta com vítimas indenizadas pelo Seguro DPVAT. Por outro lado, o estado de São Paulo lidera o ranking de acidentes com motos. Em dez anos, 344.134 indenizações foram pagas a vítimas de ocorrências com o veículo no estado, sendo 27.918 por morte.

Conversamos com o médico especialista em medicina do tráfego, Phil Camarão, Diretor Geral do CEM Diamante, que falou sobre o assunto. Ele reforça a necessidade de mais respeito entre as pessoas como forma de garantia para um trânsito mais seguro.

Eduardo Ericeira